domingo, 25 de maio de 2008

RESTAURANTE CASA DO SERTÃO

Visitem o Restaurante Casa do Sertão.
Boa comida regional, ambiente agradável, espaço cultural diversificado, excelente atendimento! Vale a pena conferir!

Localização: Avenida Sto. Antônio, 122, Capuchinhos - Feira de Santana (BA)
Coordenação: Getúlio Andrade

BONS FILMES!

BONS FILMES!

A casa dos espíritos
A cela
A conquista
A cor púrpura
A ilha
A lista de Shingler
A paixão de Cristo
A queda de Hitler
A última Ceia
A última missão
A vida é bela
Amadeus
Amistad
As horas
As pontes de Madson
Baile perfumado
Ben Hur
Bicho de sete cabeças
Bossa nova
Carandiru
Cazuza
Cidade de Deus
Código Da Vinci
Dália negra
Dança com lobos
Deus e o diabo na Terra do Sol
Diamante de sangue
Doutor Jivago
Forestgan
Frida Kalo
Gladiador
He man
Homens de hora
Inferno na torre
Lendas da paixão
Lutero
Mala educacion
Mar aberto
Mar adentro
Memórias póstumas
Menina de ouro
Meu nome é rádio
Meu nome não Jonhy
Minha amada imortal
Minority
Missão
O auto da compadecida
O beijo da mulher aranha
O carteiro e o poeta
O jardineiro fiel
O náufrago
O nome da rosa
O óleo de Lorenzo
O paciente inglês
O pianista
O quarto da culpa
O resgate do soldado Bryan
O sorriso da monalisa
O terminal
O último rei da Escócia
O último samuray
O último tango em Paris
O xangô de Bake Street
Os intocáveis
Paraíba masculina
Pearl Harbor
Perfume
Perfume de melher
Piano
Poderoso chefão
Pride
Primo Basílio
Quase deuses
Saneamento básico
Sarafina
Sobre meninos e lobos
Sociedade dos poetas mortos
Sylvia
Terra em transe
Todo sobre mi madre
Trezentos
Tróia

ANTOLOGIA DE FKANLIN MAXADO

LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA DE FKANLIN MAXADO

Gostaria de convidá-los para o lançamento da Antologia de Cordel, publicada pela editora paulista HEDRA e a abertura da Exposição de Xilogravuras de FRANKLIN MAXADO.

Será dia l2 de junho (quinta-feira), às 20 horas, no Centro de Cultura Amélio Amorim, Feira de Santana, Bahia.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

LITA PASSOS E AS FLORES DE FOGO

PROJETO UMA PROSA SOBRE VERSOS

A comunidade Maracaense e cidades vizinhas receberam-me com uma linda festa, em chamas, um público contagiante. As flores de Maracás abriram-se e acenderam suas luzes iluminando mais uma noite de PROSA SOBRE VERSOS na qual abelhinha crianças, jovens estudantes, e adultos incendiados da poesia de FLORES DE FOGO derramaram mel em canções, e cantou-me em versos e prosas, com encanto, beleza e, força de expressão. A celebração foi preparada para uma rainha, assim é que os maracaenses fizeram-me sentir. Festa solene, fina, elegante, com um nível de organização e qualidade para ser vista em Paris ou qualquer espaço nobre das artes, por isso Maracás está de parabéns. O prefeito, a Secretaria de Educação e Cultura, o coordenador e idealizador do projeto, diretor cultural, professor e poeta Edmar Vieira, que vem junto com sua equipe realizando com grande esforço, dedicação, e, sobretudo com amor, a construção da memória cultural do município. Como disse o poeta Cleberton Santos, em sua passagem por Maracás “tomara que outros muitos administradores públicos (políticos ou não) percebam que a poesia é um dos caminhos que poderá levar à reconstrução de uma HUMANIDADE mais Humana”. Toda a equipe envolvida merece aplausos, reconhecimento e, mais visibilidade do Estado. Jorge Morbeck abriu o evento nos presenteando com sua bela voz e violão. O merecimento de ser cantada por dois grupos: GRUPO CONCRIZ – coordenado pelo poeta e professor Vitor Nascimento Sá, e a TURMA DO AGITO, esta, teve a sua estréia naquela noite, coordenada por Lorena, membro da equipe de cultura e esportes do município e, Tonha, dedicada integrante da comunidade. Ambos os grupos compostos por crianças, e jovens estudantes, recitadores sensíveis, cheios de beleza e talento. Ressalto a beleza do cenário construído pelo artista plástico Paciência, que captou a essência de minha poesia e construiu belas flores de fogo iluminando aquela belíssima noite. O bate-papo com o ilustre Edmar Vieira, foi um momento cheio de informações, aprendizados e surpresas com a interação do público presente composto de professores, jovens estudantes e adultos da comunidade, fazendo aquele instante todo especial com perguntas inteligentes e instigantes. Todos vocês estão de parabéns pela bela construção da história desse lugar, dando beleza, sentido, e, significado à vida, a existência. Retornei a Salvador emocionada, incendiada pelo brilho, pelo encanto, pela beleza, pela luz e sensibilidade dessa boa gente maracaense.
Ave a poesia! Ave a palavra! Ave a vida! Ave a paz! Ave a justiça!
Muito obrigada Maracás, vocês são especiais, trarei este registro em minha memória.
Abraços e beijos

Lita Passos
09/05/2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

GOULART GOMES

VISITEM O SITE DO POETA E EDITOR GOULART GOMES.

terça-feira, 6 de maio de 2008

II GINCAMÁTICA

II GINCAMÁTICA

Colégio Estadual Gov. Luis Viana Filho
Em julho de 2008.
PREPARE-SE!

domingo, 4 de maio de 2008

SOSÍGENES COSTA (1901-1968)

Eis, amigos leitores, um dos mais belos sonetos que já li em toda minha curta vida. Um abraço a todos.

Soneto ao anjo

Por tua causa o meu jardim fechou-se
às mulheres que vinham buscar lírios,
quando o poente cor-de-rosa e doce
punha pavões nos capitéis assírios.

Teu beijo como um pássaro me trouxe
o mais azul de todos os delírios.
Por tua causa o meu jardim fechou-se
às mulheres que vinham buscar lírios.

Só tu agora colhes azaléia
e os cintilantes cachos da azuréia,
mágica flor que em meu jardim nasceu.

Só tu verás os lírios cor da aurora.
Meu pavão dormirá contigo agora
e o meu jardim dourado agora é teu.

(1930)

ALEXEI BUENO

PEQUENA REFLEXÃO SOBRE GLAUBER

O que é a arte? perguntou Tolstoi num famoso e estranho livro da sua fase mística. Para que serve a arte? não para os outros, o que é muito claro, mas para os que a criam, e num país pleno de energúmenos como o nosso, pergunto eu? Glauber Rocha, recentemente chamado de “uma merda” por um palhaço, fez Deus e o Diabo na Terra do Sol aos 24 anos de idade. Esse filme, para além da sua beleza indescritível, é uma síntese da nacionalidade que não só abarca todo o passado como chega – o famoso dom “profético” de Glauber - até nossa contemporaneidade, assim como passará além dela. É impossível, a não ser para os cegos, não ver o retrato do irracionalismo popular dividido entre a religião e a violência que há no filme, e não perceber que o Beato Sebastião e o Corisco que nele estão se transformaram no Bispo Macedo e no Fernandinho Beira-mar da nossa triste conjuntura. Aos 27 anos, Glauber fez Terra em transe, o maior filme sobre política da história do cinema, no caso sobre o subdesenvolvimento político e a tragédia dos que, conscientes, vivem nele. Mas, ora, ninguém o entendeu, qualquer flashback, e ainda mais um filme que é inteiro um flashback, é demais para a astúcia dos nossos conterrâneos, inclusive intelectuais que lêem com a maior naturalidade o mais arrevesado romance de vanguarda, mas saem de um filme no meio se ele tiver a mais ínfima inversão de ordem direta na narrativa. Aos 29 anos fez Glauber O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, fecho dessa trilogia genial, filme de uma precisão de mise-en-scène coletiva em planos-seqüência como só vi um tanto semelhante no Oito e meio de Fellini. Um importante e inteligente articulista disse recentemente que o filme era chato, essa grande reflexão estética. Já vi indivíduos dizerem que a Odisséia era chata, o Dom Quixote era chato, que a Divina Comédia era chata, que a Quarta Sinfonia de Brahms era chata, que o Grande sertão: veredas era chato, que a Missa em si-menor de Bach era chata, etc. etc. Conheci mesmo um que dizia – e era comunista, membro do Partidão – que o Encouraçado Potiônkim era chatíssimo. Uma merda deveria ser de fato Eisenstein para conseguir fazer um filme que dura uma hora, com 1.500 planos, e mesmo assim ser tão chato. Uma merda igualmente o Glauber do Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, filme onde vemos uma cidadezinha do sertão ser invadida por uma coréia de beatos famintos, comandados por uma santa; onde um matador de cangaceiros se encontra com o último deles, desafia-o e fere-o de morte; onde há um Coronel cego, que é corneado pelo delegado a quem domina; onde o mesmo Coronel chama seus jagunços para massacrar todos os beatos; onde a amante, flagrada, mata o delegado em praça pública com cinqüenta punhaladas; onde o cangaceiro ferido agoniza como o Cristo, e é deixado como que crucificado num mandacaru; onde um professor bêbado e a mulher do delegado fazem um ménage à trois com o cadáver do próprio, perante o padre, que se transformará por sua vez num revoltado, cena de necrofilia lírica única na história do cinema; onde os beatos são todos massacrados, a partir do que se prepara um duelo final, titânico, entre o professor e o matador de cangaceiros, de um lado, e o Coronel e todos os jagunços do outro, uma das maiores seqüências corais da história do cinema; onde o pobre Preto Antão se transforma num novo São Jorge e mata, a cavalo, com uma lança, a figura maligna do Coronel cego, no meio de uma praça, etc. etc. De fato, se Glauber, com tudo isso acontecendo em menos de duas horas, conseguiu fazer um filme chato, deve estar na mesma categoria de Eisenstein para o comunista. Esse filme, que conquistou a Europa – apesar do substrato histórico cultural que ela não conhece, e que nós deveríamos ter obrigação do conhecer – esse filme sobre o qual disse, magistralmente, o Osservatore Romano, fazer a fusão exata da tragédia grega com a elisabetana, esse filme com que Glauber ganhou o prêmio de Melhor Diretor em Cannes, esse filme que reuniu um dos mais admiráveis grupos de atores do nosso cinema, Joffre Soares, Maurício do Valle, Othon Bastos, Emmanuel Cavalcanti, Odete Lara, Hugo Carvana, com uma fotografia colorida de uma beleza poucas vezes igualada, etc. etc., é chato, e basta.
Citei três filmes para nem, citar o resto, nem os admiráveis livros sobre cinema que Glauber deixou, nem nada. Glauber morreu com 42 anos, já lá se vão 27. Poderia estar vivo e bem agora, com 69, ter seguido a sua vida na Faculdade de Direito de Salvador, e assim não seria hoje chamado uma merda. Disse o mesmo articulista que seus filmes não são para a geração do palhaço que o chamou de uma merda, nem para a dos avós do mesmo. Não sei o que é arte fashion, arte para “tal geração”, vejo e revejo os filmes de Griffith, Murnau, Abel Gance, Dreyer, Eisenstein, Pudovkin, Dovchenko, Stroheim, Epstein, Clair, Keaton, Chaplin, Lang, Fellinni, Buñuel, Bergman, Godard, Pasolini, Truffaut, Glauber, etc. etc. etc. com suprema emoção estética, a mesma que tive aos ver pela primeira vez Deus e o Diabo na Terra do Sol, aos 13 anos, no dia 15 de janeiro de 1977, no Cineclube Macunaíma, na ABI, dia que mudou toda a minha visão sobre o cinema, assim como leio Homero, Camões, Balzac, Proust ou Kazantzákis com a mesma estesia; como olho para a pinturas de Lascaux, para as das múmias de Fayum, de Caravaggio, de Rembrandt, de Van Gogh, de Picasso com o mesmo entusiasmo; ou ouço Bach, Haendel, Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Brahms, Wagner, Stravinsky, Bartok, Chostakóvitch como se meus contemporâneos fossem. Não se tem o direito de xingar Glauber? Claro que sim. Qualquer um pode chamar de uma merda o Aleijadinho, Machado de Assis, Raul Pompéia, Euclides da Cunha, Villa-Lobos, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Guimarães Rosa, etc. etc. O direito ao desprezo abissal, no entanto, esse também é sagrado. Talvez o grande cinema brasileiro seja o de A Copa do Mundo é nossa, do grupo Casseta. O que é, simplesmente, mais desagradável, mais deselegante, no caso de Glauber, é que essa merda tem uma mãe viva, uma senhora de quase noventa anos que perdeu uma filha aos 13, de leucemia, uma outra, a bela e saudosa Anecy, aos 34, caída num poço de elevador, e o seu último filho, a merda em questão, aos 42, graças a uma obra-prima da medicina lusitana. Felizmente, cada um sabe escolher quem é a merda de sua preferência.


Alexei Bueno
3-4-2008

SANDRO PENELÚ

SANDRO PENELÚ é a voz que encanta toda sexta e sábado no Restaurante Matrimônio, na Santa Mônica II. Um barzinho, um violão, clássicos da MPB, boa comida, bons amigos e a noitada boêmica está armada. Confiram!

CENTAURO DAS ÁGUAS

Eu mulher de olhar orquestral
Trago ancas de éguas valentes
Meu ventre nutre estranhos cavalos
Presos no meu cordão umbilical
Nas minhas ferraduras de cristal
Não cabem meus passos de distâncias
Meus cabelos têm o brilho
Da claridade da luz de Lilith
Trago sorrisos flutuantes
Nas marés cheias do imprevisível
Eu mulher de olhar de fogo
Trago na língua incenso e lâmina
Cavalgo campina de vidro
Cavalgo sangue em campina
Eu mulher centauro das águas
Amamento noite alimento dia
Com o colostro de espinho
Que escorre da rosa do meu peito.

LITA PASSOS

LITA PASSOS

LITA PASSOS é natural de Cruz das Almas – BA, poeta, atriz e administradora. Livros publicados: Mão Cheia (poesias e contos (2005) Capa Chico Liberato, prefácio de Ligia Telles, incentivo FazCultura, juntamente com as escritoras Dalila Machado, Simone Guerreiro, Rita Santana e Alba Liberato. Flores de Fogo (Poesias) 1994, Editora Nova Primavera, Prefácio de Gil Francisco e Capa e ilustrações de Ailton Lima. Coletânea Mapa das Ilusões com o livro Conteúdo Suspeito (Editora Nova Primavera) 1992, Nosotros - Antologia Poética Brasil/Espanha (Editora Pórtico)1996. Publica poemas desde 1990 em jornais e revistas literárias, entre eles, EXÚ (Bahia), Cepa (Bahia), REFLEXUS DE UNIVERSOS (Bahia), A TARDE CULTURAL (Bahia) TRIBUNA CULTURAL DE FEIRA (Bahia), JORNAL CORREIO DA BAHIA (Bahia) TRIBUNA DA BAHIA ( Bahia), Jornal Sopa poesia (Bahia). Participou dos Projetos Porto da Poesia – Coordenação Revista Iararana - Bienal do Livro 2005, POESIA NA BOCA DA NOITE – coordenação José Inácio Vieira de Melo, Recital poético na Palestra Vida e Obra de Jacinta Passos – por Janaína Amado - coordenação Fundação Pedro Calmon – 2005, recitais poéticos e peças teatrais no estado. Dirigiu a Fundação Cultural Galeno D`Avelírio e a Diretoria Cultural da AABB em Cruz das Almas. Participou em 25.01.06 do Projeto Imagem do Verso – e 12.04.06 do projeto SOLTANDO O VERBO em Salvador-Ba. VERSO EM CÂMARA - Espaço cultural da Câmara de Vereadores de Salvador-Ba, Recital Cecília Meireles e Jacinta Passos no CRA-SEMAR/BA – ao lado de: Lucas e Pedro Robatto, João Liberato e João Raoni. Recital Flor Bela Espanca – Biblioteca Betty Coelho e Recital Gregório de Matos. Participação no Projeto Caruru dos Sete Poetas – Cachoeira-Ba, Recital no Teatro Gregório de Matos, Projeto Mesa Redonda no Instituto de Letras da UFBA – A poética de Lita Passos. Recentemente atuou na peça teatral ACORDA, AMOR! – Direção Andréa Elia. Posse como membro da Academia de Letras do Recôncavo da Bahia para ocupar a cadeira JACINTA PASSOS, em maio 2007. No prelo, o livro de poesias ROSÁRIO DE LEMBRANÇAS, com capa e ilustrações do artista plástico Álvaro Machado, e prefácio da escritora Gláucia Lemos, aprovado em outubro/06 pelo Fazcultura. Lita Passos vai se apresentar no projeto Uma Prosa Sobre Versos, na próxima sexta-feira, dia 9 de maio de 2008, na cidade de Maracás, na Bahia.

CAVALEIRO DE FOGO

Poemas, ensaios, artigos, crítica literária, eventos literários, perfis de poetas e escritores de todo o Brasil, capas de livros e revistas e muito mais! Tudo, tudo sobre a Literatura Brasileira Contemporânea. Confiram:

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CAVALEIRO DE FOGO
JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO
A CASA DOS MEUS QUARENTA ANOS